Na próxima terça-feira, dia 17 de março, a professora da Rede Municipal e coordenadora do Programa de Educação e Patrimônio: Ouro Preto, Meu Lugar!, Cláudia Pereira, ocupará lugar de honra na Academia Mineira de Letras para falar sobre a conterrânea Beatriz Brandão. À convite do presidente da Academia, Dr. Rogério Faria Tavares, Cláudia irá expor suas pesquisas e toda a sua admiração acumuladas em 20 anos de estudos sobre a poetisa.
Beatriz Brandão é patrona da cadeira número 38 da Academia Mineira de Letras. Ao lado de Bárbara Eliodora, são as únicas mulheres patronas da Academia, entre 40 cadeiras. Cláudia conta que Beatriz fundou a Escola de Moças de Vila Rica, foi regente de coral e teve uma participação cultural muito ativa em Ouro Preto, inclusive tendo se apresentado para Dom Pedro I, quando este esteve em Vila Rica em 1825. “A importância da Beatriz se dá não apenas pelo fato de ela ser uma das primeiras escritoras brasileiras a publicar, mas também em razão de sua própria biografia, que a caracteriza como uma mulher à frente do seu tempo”.
Cláudia aprofundou seus estudos sobre Beatriz Brandão durante o Doutorado, na UFMG e o pós-doutorado, realizado na Universidade de Lisboa, que tiveram como fruto dois livros com obras inéditas de Beatriz Brandão. “Sinto-me muito grata e tenho muita responsabilidade ao falar sobre essa mulher tão importante para todos nós”.
A palestra “A poesia esquecida de Beatriz Brandão”, acontece no dia 17 de março, às 19h30. Entrada gratuita (Rua da Bahia, 1466, Lourdes, Belo Horizonte).